Nó em pingo d'água - Entender
Há uma margem de espaço Entre cada palavra dita Mesmo em descompasso Onde podemos encaixar vidas Deixar semeado um laço E percorrer diferentes partidas Há os que escolhem cultivar E aqueles que preferem estivar Temos os que estocam E os que dispersam Vemos convergências E ignoramos algumas divergências Mas quando nos limitam a margens apertadas Começamos a sufocar Então existem esses Que não percebem matar Mas buscam ignorar Construindo infundadas nêmesis Sem conseguir entender Que a validade de cada diferença É o que constrói a sua existência E nesse passo Ficamos sem espaço