Nó em pingo d'água - Ressignificar

A calma que te assola
Vai bem com a minha nova bota
Talvez possamos fazer uma troca
Por cada derrota
Podemos devolver uma incógnita
Por cada coisa que se inova
Podemos destruir um conceito de prova
Por cada pessoa morta
Podemos deixar uma torta
Então, quem sabe
Essa sombra que nos assola
Talvez nunca acabe
E toda essa absurdeza
Nos sirva de escape
Para perceber a covardia da nobreza
E tudo o que as riquezas devem
Para os que as sustentam
Já que nada mais serve
Nesse espaço de insanidade

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