Referência
As referências que lembra e as que escolhe esquecer
Os nomes que lembra e aqueles que prefere nem dizer
O conhecimento a que se referencia é aquele do qual se apropria
Eu sou o nome esquecido, a fala que você escolheu encobrir com a força da sua voz para parecer que era você quem estava a dizer. Vi em algum lugar, não me lembro para bem dizer, mas o mais importante é a minha fala e não o falado, pois eu sou agora a conexão do sagrado.
Mas essa vida é boomerang, o que agora acha esperteza um dia volta como tristeza,
volta naquela perda,
volta em miséria
já que isso começou no sequestro da fala dela.
Mas quem se importa
Sou eu quem sofre mais que a marmota
Sou eu quem merece a fala
Penso tanto e que direito que me cala?
Sim, é a fala do absurdo, é quem tanto julga, mas não permite outro dedo que não seja o seu. Com a sutileza do abusador você me diz insana, impercebedora do próprio ego, não conhecedora dos caminhos para o sucesso. Olhe para as sombras que tanto negue e se pergunte que parcerias são essas que você está a fazer?
Parei por aqui, o que estudei está em mim, se já duvido das poucas certezas que aparecem, que serventia você virá a reconhecer? Guardarei a minha potência para aquilo que sabe ser, e me retiro dessa promoção do ego falido, essa falsa imagem de vendas abundantes, essa construção da própria miséria.
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