Quem era querido?
Quem era querido, do querer e do ido, daquilo que já havia sido, da imagem do que foi corrompido, de tudo aquilo que era doído, do que se imaginava mas nunca haverá de ser sido, porque a conjugação dos verbos não aceita esse padrão.
Era a campainha que tocava, ou será que era a própria toca que ouvia o barulho do que vinha, chamando pela própria ruína, desfazendo-se da própria ladainha? Disseram-me que não se rima palavras se os outros não forem entender os significados, achei que a efusão da lógica não precisaria seguir essa razão, devo ter errado a proporção.
Na pergunta ou naquilo que se escuta, não saber o que era não significou a contradição, significou a norma mais padrão, pois não saber é a constância desse sistema, é o que se espera para a medida certa de docilidade que mantém a mente passiva, ou pelo menos perdida, para que não trace o rumo da própria vida.
Esperava nada, com cada palavra, e mesmo assim questionaram o sentido, e isso para mim já estava mais do que resolvido, era porque não haviam sentido, amortecidos no próprio grito daquilo que continua a não ser dito, na insanidade introspectiva que gostam de chamar de lógica. Quem bate à porta então, quem não virou a chave ou quem entende o limite de cada entrada? Quem era que já não é mais?
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