Pingo D'água - Resto

O que resta de mim
Em essência
Não é mais potência
É descarrego sem fim

Do tempo que calei
Das feridas que não curei

O que resta de mim
Com toda essa turbulência
Com a morte das minhas carências
São esses papéis com fim

Findando a minha disposição
Terminando com essa relação

O que resta de mim
Organizado para as intransigências
Cuspindo nas exigências
É a culpa desfeita

De todas as mentiras que me contaram
Das incompetências nas quais me aprisionaram

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