Hipo(crê)sia - Como ousas?
Como ousas deferir esse tipo de julgamento para cima dos meus conceitos? Como ousas considerar a própria existência mais válida do que a minha experiência? Sabe, houve um tempo em que até me incomodaria mais com a sua arrogância, mas atualmente considero a sua burrice um divertimento surreal sobre esses tempos insanos. Eu tentei ser mais amena, mas é tanta incoerência que o vômito me escorre pela garganta antes mesmo que eu consiga segurar o impulso do repúdio.
A sua troca de papéis é a mais esdrúxula mentira com a qual tenta se iludir, fingindo merecer um lugar mais elevado, julgando todo o qualquer ser, justamente por achar qualquer, afoga-se na arrogância do merecimento que acha do seu domínio ser. Não consigo nem explicar o asco que me dá.
E agora sorri, falando que prega por algo, mas dizendo que todos tem a liberdade de escolher, deixando extremamente claro que a escolha só pode acontecer se for longe de você, pois sob o seu domínio, os pecadores serão pregados. Não intencionava uma referência tão cristã, mas creio que a sua dicotomia, incoerente e capenga, relacione-se muito bem com as falas desse sistema. Toda e qualquer construção caminhará para o destino das ruínas, pois a deterioração é intrínseca à vida. Então, pensando assim, ter domínio significa no futuro perder.
Hoje em dia já nem me aborreço mais com a sua estúpida alquimia, pois sei que a sua configuração foi forjada por uma alma decadente em forma de extermínio incoerente.
Comentários
Postar um comentário