Hipo(crê)sia - Até que enfim!
Era bem eu quem precisava aparecer por aqui hoje! Mas a vida é uma caixinha de surpresas mesmo, quando a gente acha que não vem mais nenhum defeito, aparece a enxurrada do vomito alheio. Uma das coisas que mais tenho pavor é essa falsidade compulsória, essa obrigação e esse dever que precisamos aguentar pessoas que fingem uma realidade na sua frente, e vivenciam outra faceta nas suas costas, só porque está estabelecido nas regras sociais, sanguíneas, parentais, históricas e afetivas que é assim que deve ser. Aí, quando você menos espera, aquela pessoa que tanto diz que te ama, está falando coisas de você sobre as quais nem tem conhecimento, propagando uma concepção baseada na ilusão. Diferentes percepções sobre a vida é uma coisa, agora, desenvolver um discurso na sua frente e aplicar o completo oposto nas suas costas, isso tem outro nome. Mas a liberdade de expressão é falar o que bem entendo e sobre quem nem entendo! Claro, essa composição de ódio destilado sendo forçosamente introjetado nas veias alheias é exatamente o que liberdade significa. Até que enfim, mas espero que esse seja o fim, já cansei dessas falsas faláceas, dessas frases erroneamente incorporadas, dessa gente que se diz bondosa, mas na primeira frustração cospem a própria irritação na face daquele que disse não.
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