Hipo(crê)sia - O Último
Talvez seja esse, o último, o que não esperam, o absurdo, talvez fique aqui você, moribundo. Era paz e treva a cada segundo, mas você quem fez a tempestade no copo da água que já estava apodrecida. Como é que podia? Será que a água apodrece com a vida? Pode ser hoje que eu desisto e nunca mais volto a esse convívio, não garanto que isso vá ser um alívio, pois normalmente é muita pedra para pouco caminho. Pode ser que eu desista, de fazer do meu jeito, de viver a vida, pode ser que eu fique em reclusão, esperando o próximo céu que vai se desfazer em vão. Pode ser que pareça poesia, mas cada vez mais é minha sina, levar bicuda e ficar com a cara miúda. Pode ser que não tenha nada a ver, com os olhos ou com o tempo do relógio, que o meu sentido fique em haver com isso que acha que sirvo. Pode ser que nunca mais e sempre tenham mais encontros do que eu e você.
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