Hipo(crê)sia - Sinceridade...

    Sinceridade? Pode me chamar de louca que eu vou continuar sempre sendo a mouca, a voz rouca que calejou de tanto não a deixarem falar. Pode jogar aqui suas frustrações, faz muito tempo que já virei depósito de dejeto para o bom convívio alheio. E quer saber? Não me interessa mais nem o que está a entender, pois você que cure as suas feridas, você que viva as próprias brigas, você que me deixe em paz nem que seja na base de quem grita mais. Cansei dessa falsidade em entender, cansei do que se vela e me faz enlouquecer, sempre com a carapuça da louca, da que inventa demais as coisas. NÃããÃOoO... imagina, isso é coisa da sua percepção estúpida, você não pode apontar o dedo para essas verdades, nós a mantemos longe do alcance que é para que não te cubra de realidade, ou qualquer tipo de razão que nos faça abrir a mão. Mas pera aí! Volte aqui! Não está com a liberdade ganha para sumir daqui, fique sob os meus olhos, pois sou eu quem te julgo melhor, preciso desses grandes olhos para te ver melhor minha querida. Então que seja, finja ou seja a mesma, que se vá na própria destreza, esse controle de quem se acha tão realeza. É melhor mesmo, separar os sóbrios dos lógicos, ou quem concorda contigo de quem prefere correr os próprios riscos. Sinceridade? Se não posso fazer na luz, faço na sombra, se não queres ver, que seja escondido, da maneira como eu me sinto.

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