Hipo(crê)sia - Quem?

    Quem esperava aqui? Alguém mais ou menos que eu? Como a esposa ou o amante que desapareceu? Já achei e desachei o suficiente pra não duvidar de mais nada nessa vida. Tem gente dormente, e está difícil entender a liberdade dessa gente, que corre no nome, forja impérios imaculados, mas na hora do julgamento se acha sempre injustiçada. Estão querendo o meu sangue. Não. Queremos que pare de interferir na região, que contenha a sua estupidez nos hectares que lhe cabem, mas não é possível reter tanta bagagem, nem a alfândega tem essa capacidade. Então que desapareça, fique em algum lugar que não incomode, que se distraia com algum esporte. Só que você insiste em vir aqui, em aparecer pra mijar em tudo e dizer que primeiro foi seu. Tudo bem, aguente o impacto da própria ignorância de não entender o porquê. Cansei de explicar ou tentar dialogar. Permaneça estúpido, eu não preciso construir o seu mundo. É isso que tira o chão? Perceber que não é possível comprar as pessoas, nunca foi. Quanto mais força você precisar aplicar, é porque está mais perto da corda arrebentar. E a pergunta não é do lado de quem vai arrebentar, mas é o quão rápido você vai conseguir se afugentar.

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