Hipo(crê)sia - Ai, O narrador
Disseram que tenho que ter clareza no narrador, mas foi um número desconhecido que ligou. Assumiram que de tudo isso já sabiam, então só passaram o olho por cima depois do resumo para ver se algum erro descobriam. Gastei meu tempo esperando essa gente fazer a correção, só que quando me defendi disseram que era um erro esse apontamento, mas eu achava que era o objetivo da empreitada. Quando faço um texto mais poético não é possível entender essa regulamentação, quando aplico objetivamente é porque falta a contracorrente, mas quando a gente pega o espelho, aí o chute é certeiro, mal sabem que esse ódio que sentem é de si mesmos. Essa é a caminhada acadêmica, escolher o narrador que convença, aquele que melhor representa aquele esquema, mesmo você achando que vai romper algum limite, só vão deixar que se publique a melhor história, aquela com fonema de marmota. Falaram que não fiz sentido, mas achei foi que fiz um belo asterisco, cheio de dimensão e erro, cheio de desproporção e conceito. E antes que você ache que é desprezo, acolho no meu cerne todos esses conceitos, entendendo a necessidade de cada tempo, o que não entendo, que não me cabe no peito, é esse conceito de narrador onisciente.
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