Hipo(crê)sia - Cistema
Vim aqui de um lugar distante, daquele conhecimento nostálgico que vem rondar a revolução que fazemos quando destruímos nossos conceitos, aquela voz maldita que vem nos infernizar de medos. Por que será?! Estamos rompidos em nós mesmos, contidos nos nossos mais intensos desejos, e quando não podemos verbalizar a realidade que vem nos incomodar, explodimos de tanto tentar controlar nossa expressão nesse excesso de padrão. Só penso o quanto não é compreensível, invisível, o quanto não se fala, pois ofende. Ofende a alma do estúpido saber da própria burrice, pois ele só quer ser ignorante, de si mesmo e de todo o resto. Mas não se iluda! Não é tão simples. Ele quer conversar, ele quer se aprimorar, quer estar ao seu lado, ou melhor, não quer te deixar ir, mas não quer saber, se é que você consegue entender. É simples para os mesmos, pois estão acostumados assim, sempre tem as suas verdades impostas, já estão estabelecidos no mercado, nós é que não sabemos o que é ser completamente aceito, que questionamos e encontramos todos os defeitos, somos nós quem nos aproximamos, pois temos essa capacidade de empatia para entender todas as asneiras com as quais tentam nos matar. É isso! E não me incomode demais! Não deixe claro as suas intenções, pois se eu entender a podridão da minha ignorância, ah, vou me aborrecer! E vai ser com você! Então só escreva coisas bonitas, fique apenas mediando a vida, sanando conflitos, respeitando meus tiros, pois sou eu quem te digo o que deve fazer com o próprio umbigo. Seja sincera nos meus termos de respeito, pois vou querer dialogar do meu jeito. Fale! Mas cale a boca para me escutar, pois eu não aprendi a falar aos berros como você, sei ser delicada, pois sempre tive todo o lugar da fala, e não venha me dizer que fica incomodada. Tudo isso é frescura. Não entendo o porquê não faz do meu jeito. Esse é o seu defeito.
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