Hipo(crê)sia - Eleição

    Pare um pouco doutor! Seu certificado não está qualificado para esses tempos de horror. São as mazelas as mais importantes estrelas dessas vidas sem cautela, pois é assim que se garante um milhão. Pode ser de riqueza ou de podridão, o que importa é o dinheiro na aplicação,pois quem o tem na mão é o pobre para tentar comprar algum pão. Espero seu donativo, para doar para o abrigo. Fique tranquilo, que vou eu mesmo para registrar a boa ação. Sabemos que a foto publicada é que conta para a bancada. Quem é tolo de votar na eleição? Sabemos o que podemos comprar com uma bela divulgação. Estamos na era da globalização. Há informação suficiente para alienar, e pobreza suficiente para acreditar. Não quero ser poético, e nem muito cético, acho que é o limite ideal para se buscar. Entre a loucura e a sensatez, a primeira tem o apelo mágico para favorecer o burguês. Deixemos a resistência tentar lutar. Sem posses, sem abrigos, vamos ver quanto tempo vão durar. Se espalharmos todo o nosso veneno, não sobra mão de obra barata para escravizar. Então um pouco de paciência senhores, precisamos nos controlar. Afinal, não queremos depender de nós mesmos, já sabemos quão incapazes somos em batalhar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Autorretrato - Capítulo Vinte e Nove - Os pedidos lacrimejantes

Autorretrato - Capítulo Trinta e Seis - Permanência oscilante