Nó em pingo d'água - É triste estar aqui

Queria deixar aqui
Um registro desses tempos
De todos os tormentos
Das pessoas com falta de jeito

Questionaram a empatia
Em nome da economia
Atacaram gestores
Porque acham que pagam horrores
Cobranças insanas
Pois o que manda é a grana

Direitos cortados
Pagamentos atrasados
Horas não contabilizadas
Desprezo na entrada

Produção informal
Não justifica essa falsa moral
Que defende, para poucos, direitos
E os que se manifestam são loucos

Precisamos deixar-nos abusar
Para tentar garantir o jantar

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Autorretrato - Capítulo Vinte e Nove - Os pedidos lacrimejantes

Autorretrato - Capítulo Trinta e Seis - Permanência oscilante