Hipo(crê)sia - Farda
Querido desalento do meu desejo, deixe de ser essa realidade brutal que nos soca a boca do estômago com tanta força. A gente já se despiu na mira do seu fuzil, vocês já provaram a sua força bruta e estúpida. Só queria dizer que estão nessa guerra infundada matando os mesmos, e a si mesmos, enquanto seus donos estão lucrando com essas mortes, banhando-se tranquilamente no sangue que vocês escorrem. Boa sorte se acham que serão incluídos nesse golpe, estão apenas usando seus portes. Espero que não seja tarde demais quando perceberem o quanto são usados por essa escória inglória, como escudos descartáveis, que preenchem as barreiras que eles não conseguem comprar, por isso os subornam com suas autoridades falidas. Não é consideração à competência, é manipulação da sua indecência. Sua revolução será com esses pobres massacrados que vocês tem deixado aos frangalhos. É com estes seu dever, e não com um posto que não deveria ter rosto. Esse psicodrama da corrupção usou as faces dos pobres da nação, pois o grande escalão se julga no direito de escolher as vidas e acamá-las para que não desbanquem sua posição. É a luta do poder financiada pela sua exposição, não tenha dúvida, pois no momento necessário vocês são entregues de bandeja para a carnificina do ódio. E eles se banham tranquilamente no sangue que vocês escorrem.
Comentários
Postar um comentário