Nó em pingo d'água - Crueldade

Ah doce vida
Alma que suspira
Quando o vento respira
E quando os olhos não abrem
Em toda essa dificuldade
Lembremos dessa imagem
Que alimenta a alma
Tão desolada
E nos faz consciente
Da vida que podemos perder
Do que desejamos ver permanecer
Para que possamos viver
E talvez algum dia entender
Como toda essa gente
Que parecia tão inteligente
Alimentou essas mazelas
Com todas as suas ideias
Sem a menor empatia
Beirando uma analogia
Coberta por uma cega raiva
Que derrubou a nossa sanidade
Com toda sua crueldade

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Autorretrato - Capítulo Vinte e Nove - Os pedidos lacrimejantes

Autorretrato - Capítulo Trinta e Seis - Permanência oscilante