Nó em pingo d'água - Pânico

Queria um pedaço de caminho
Mas me deram um cantinho
Inventei as mais fabulosas aventuras
E me tiraram do ninho
Fui então ser passarinho
Me perdi nas alturas
Como um bom mocinho
Não desviei do caminho
E acabei com desventuras
Ninguém soube entender
Que o ninho que construí
Não cabia a ninguém entender
Então sumi

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Autorretrato - Capítulo Vinte e Nove - Os pedidos lacrimejantes

Autorretrato - Capítulo Trinta e Seis - Permanência oscilante