Nó em pingo d'água - Declínio

De frente consciente

Pelas costas só apostas

A covarde resposta de lorotas

Quando se sabe o erro que mente

Na cabeça a imaturidade te atormenta

No espelho a imperfeição te deixa isenta

Enquanto meus acertos te perseguem

Sua cara lavada

De maquiagem contada

Eu fico aqui a esvaecer

E você sem ao menos me temer

Não consigo te corresponder

A minha verdade pouco importa

Seu ego sabe como me colocar no chão

De dia

Ou sem pia

Minha mente te esvazia

E sua plástica de mentira me mantém viva

Me escondendo em um galpão

Me chame de desilusão


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