Nó em pingo d'água - Da esperança que me vai
Não acredito em quem dorme de meias
Não acredito em quem dorme sem as veias
Não consigo ser de quem não sente
Não consigo ser tão simplesmente
Não acredito em gente que não mente
Não acredito em otimismo que não chora
Não acredito em pessimismo que não rosna
Não acredito
Não consigo ver o que não sou
Não consigo ler o que me cega
Não consigo te ver de qualquer forma
Não consigo enxergar a sua forma
Não consigo
Não gosto de quem se apega tanto que te prende
Não gosto de gente que não sente
Não acredito na cara do ferimento
Não gosto de me livrar dos sentimentos
Eu tenho é medo
Tenho medo da presença sutil
Tenho medo de quem me lê com calma
Tenho medo dos reflexos tão próximos
Tenho medo dos que são refletores
Não tenho medo pelo não
Tenho medo da falha na sua mão
Gosto de quem conta sutis segredos
Gosto da bondade na entrega
Não acredito na força sem apelo
Não me importo se é pouco extenso
Me importo se não vem com tudo
Não me importo se me prendem em um lugar
Me importo se me tiram o ar
E me importo se não consigo gostar de acreditar
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